Espaçadas vezes o tal Amor volta a aparecer. Em uma catástrofe consumada, nas promessas de alguma filosofia religiosa, na miséria que está o mais distante possível – em outro país, continente ou ainda na esperança espetacularizada de algum show para arrecadar fundos para ajudar qualquer uma das anteriores- e viva a sociedade do espetáculo (Guy Debord que o diga).
Já arrecadar. Palavrinha curiosa. Remete aos tempos bíblicos do fisco malvado ou ainda dos tempos atuais e os tributos sorrateiros. E tudo vira comércio. Vira empresa. ‘É o econômico que determina o social e o político’. E seriam os relacionamentos diferentes? Ou seriam também esses arrecadações de fundos para o ego?
Sagitarianos não podem ter controle sobre toda a situação, pois se acomodam; geminianos juram não envolvimento para aí sim poderem se envolver; librianos têm a serenidade de deixar claro: “se não for você, será o próximo”...
O que é melhor para mim?
E para você?
O jogo do ‘eu não estou fazendo jogo’? A honestidade assustadora que faz o outro correr? O círculo nada virtuoso do quem muito apanha aprender a bater e depois esquece de como parar.
Algo me diz que o comedimento que angustia e depois premia tem parecido a melhor pedida. É o ligar sim. Mas sem insistir neuroticamente. Quem opta por nunca insistir acaba ficando com o mais fácil. Nunca estar disponível. Pois então, insista. E, se ao final, não der certo, não era pra ser e da próxima vez vamos nos angustiar menos. Entenda como “ele apenas não está afim de você”.
Exista como alguém que se arrisca. Arrisque ser feliz. Caso alguém diga que felicidade não existe, invente a felicidade como Mark inventou a mentira no curioso “A Invenção da Mentira”.
Você consegue imaginar um mundo em que todo mundo fala a verdade? Isso mereceria um post inteiro sobre....