21 agosto 2007

Cartilha

Fazendo Back Up das coisas mais pertinentes para serem guardadas encontrei esse arquivo quye chamei de cartilha. Tem tudo a ver com quando nosso relacionamento amoroso já está comprometido mas insistimos em nos auto-enganar dando desculpas 'românticas' para tudo: "ele não quis dizer isso", "eu entendi errado", "ele está se esforçando", "o problema é fulano que está sempre no meio de nós"... e na verdade estamos viciados/acostumados com essa pseudo relação. A cartilha tinha coisas específicas, outras servem para todos na mesma situação

02/ AGO / 2005 – MÊS DO CACHORRO LOUCO
Para aprender a não sofrer:


Eu não quero, com 37 anos, ser doente como alguém.

Esse momento existe com um vício!

Pedir a Deus bons caminhos: “Me dê ajuda Deus que eu vou prestar atenção.”


Lembre-se:

Ele é capaz de manipular mesmo!! JOGA O VENENO PARA O OUTRO MORRER!

Ele promove no outro o que ele tem para viver. Não vive. Projeta no outro.

Não devo ir a lugares de baixo nível. Não combina comigo.

Não amoleça mesmo que durma uma noite em cima.

Ele não é ele. Era um pedaço de mim.

Quando começar a ficar curioso SAIA FISICAMENTE DO LUGAR!



Não confesse com amigos, com eles divida as alegrias.

14 agosto 2007

Tristão e Isolda



Uma historinha interessante que li no livro We, de Robert Johnson:

Conta o mito que Tristão nasceu com esse nome por ser filho da tristeza. Sua mãe perdeu o marido pouco tempo antes do nascimento do amado filho. Anos mais tarde Tristão fez a côrte a Isolda. Mas, na verdade queria levá-la para seu reino para que se casasse com seu tio, Marck. Acontece que no meio do caminho Tristão e Isolda beberam de um vinho enfeitiçado e acabaram apaixonando-se perdidamente. Imagina a confusão que deu no Reino !!!!
O interessante é que em dado momento, quando Tristão decide devolver Isolda para o Rei e Isolda decide deixar Tristão voltar a ser um herói, as palavras que ele diz a ela são:

"Senhora, onde quer que meu destino me leve, enviar-vos-ei mensageiros, e caso venhais me buscar, virei a vós, não importando a que senhor eu esteja servindo, não importando quão longe eu esteja."


Quando estamos embriagados com o vinho aben/maldiçoado não nos damos conta que é isso que esperamos do outro. Esse amor intenso, descomunal, arrebatador e todos aqueles outros adjetivos que as publicações, que levam o título de Sabrina, adoram usar.

O que queremos é entrega total, que o outro abandone o que estiver fazendo para dar um 'oi, saudade de você' no meio do dia. Okay, fazer isso vez ou outra deixa a ambos plenos. Mas ficar esperando por essa ligação inesperada desconfigura totalmente sua ação e a relação. Neste momento, perdemos a alma. Sim, porque segundo o autor do livro procuramos a nossa 'anima' fora, e materializamos no outro.

Acontece que 'anima' não é pra ser colocada fisicamente. É para o plano etéreo.

Se você se atêm a esse tipo de informação na hora da crise, fica mais fácil não sofrer. Estar com alguém não deve ser desesperador ou entediante, deve dar certa estabilidade.

Segunda à sexta-feira


Desde a crise de depressão - ainda hoje - todos os dias ao ir para o trabalho, tenho vontade de parar e desistir.

Mas continuo andando sem muito pensar.



* foto de algum outro blog que já perdi o endereço

01 agosto 2007

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Lidar com final de relacionamento não é das tarefas mais fáceis. Decerto que a tristeza e a saudade demoram algum tempo para passar, porém transformar o luto da interrupção de uma relação e a dor em pauta de 100% dos nossos dias - por mais que o necessário - e assumir uma postura masoquista de baixa-estima por si mesmo é um desrespeito consigo mesmo.

Um amigo me disse que se 1 termina é porque é melhor para os 2. Acredito que ele tenha razão. Uma relação comprometida tem quase nulas chances de dar certo.