17 julho 2012

Soltar as rédeas dos sentimentos


Tomado de assalto revistamos i lugares-comuns e sentimentos. Inícios são sempre inícios. Um pedaço de vida apanhado. Uma mudança sistêmica nas tomadas de decisões. Será dar o tom deixar tudo como até pouco tempo e apenas ser-estar?

Doação significa algo diferente de consideração. Abrir mão é diferente de partilhar. Algumas vezes fazer sorrir não é o suficiente. É preciso serenar. Quando estiver no limite da autopreservação deverá soltar as rédeas dos cavalos dos sentimentos e deixar cavalgar.

No início o trote pode ser dolorido. Não tarda e a cavalgada parece saltos nas nuvens mais celestes.


Caso cavalgue em um cavalo selvagem, lembre-se, ele pode até ficar próximo para agarrar um torrão ou dois, mas, sua natureza é de pastar longe do bando. Perto das colinas, por entre as matas. Distante do que não tem certeza que possui. Só o que possui são seus próprios cascos. 


Assim que os cascos tiverem endurecidos devemos calçar ferraduras. Mais uma vez o trote vai ser dolorido e o equino arredio. Pra isso servem as aulas de equitação ou as dicas do cavaleiro experiente: junte os dois joelhos pressionando na cela. A força reside ali, não nos pés calçados nos estribos. 

Algum tempo assim e, logo, você descobrirá uma força e um controle que sequer imaginava. O cavalo jamais será domado. Já o cavaleiro poderá sentir-se um pouco mais seguro.


2 comentários:

Tally M. disse...

esse texto me intrigou e muito... vontade de entendê-lo... rs... amei!

Lauri disse...

Nem faça isso. Você o entendeu. Sabe pq? Pq sofre do mesmo mal! rs