Tomado de assalto revistamos i lugares-comuns e sentimentos.
Inícios são sempre inícios. Um pedaço de vida apanhado. Uma mudança sistêmica
nas tomadas de decisões. Será dar o tom deixar tudo como até pouco tempo e
apenas ser-estar?
Doação significa algo diferente de consideração. Abrir mão é
diferente de partilhar. Algumas vezes fazer sorrir não é o suficiente. É
preciso serenar. Quando estiver no limite da autopreservação deverá soltar as
rédeas dos cavalos dos sentimentos e deixar cavalgar.
No início o trote pode ser dolorido. Não tarda e a cavalgada
parece saltos nas nuvens mais celestes.
Caso cavalgue em um cavalo selvagem, lembre-se, ele pode até
ficar próximo para agarrar um torrão ou dois, mas, sua natureza é de pastar
longe do bando. Perto das colinas, por entre as matas. Distante do que não tem
certeza que possui. Só o que possui são seus próprios cascos.
Assim que os cascos tiverem endurecidos devemos calçar
ferraduras. Mais uma vez o trote vai ser dolorido e o equino arredio. Pra isso
servem as aulas de equitação ou as dicas do cavaleiro experiente: junte os dois
joelhos pressionando na cela. A força reside ali, não nos pés calçados nos estribos.
Algum tempo assim e, logo, você descobrirá uma força e um controle que sequer imaginava. O cavalo jamais será domado. Já o cavaleiro poderá sentir-se um pouco mais seguro.
2 comentários:
esse texto me intrigou e muito... vontade de entendê-lo... rs... amei!
Nem faça isso. Você o entendeu. Sabe pq? Pq sofre do mesmo mal! rs
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