23 outubro 2005
Parte I - des/equilibrado
Eu estava pensando em toda essa coisa de noite e dia.... e antes mesmo de jogar algum conceito antroposófico sobre a noite ter sido feita para dormir.... ou meros sentidos empíricos sobre a necessidade de se recobrar as energias.... vou digredir em uma outra análise...
Relações amorosas suprimidas e a força que qualquer tipo de relação mal resolvida pode causar quando não estamos 100%, ou talvez meros 80% ego-centrados são devidamente interessantes.
A noite pode ser o melhor tempo do dia enquanto ainda se tem dinheiros, amigos descansados, vadios, boêmios, ar nos pulmões ou um mínimo de auto-afirmação relevante.
Porém quando a noite não é mágica, não é de amantes, não é de resguardo para um dia seguinte “produtivo” tudo muda de figura. Tudo assusta. É quando você percebe que se gasta dinheiro para viver a noite. Mas se gasta ainda mais dinheiro para viver o dia. E vem aquele sentimento de não saber como se focar em nada...sequer em um texto qualquer que não adianta que rumo tome, vai continuar com cara de interminado.
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2 comentários:
o problema de filosofar é que raramente leva a algo conclusivo e mais raramente ainda dá respostas para o que precisamos. vira um mar de dúvidas inteligentes que não tem praticidade no dia-a-dia...
se joga!
Baby,
transcrevo aqui minhas palavras sobre aquele texto "SPontos", que se assemelham muito a esta tua idéia.
"Assim é o passar do tempo, minha vida.. Antes temia os domingos, hoje temo também as vinte horas do sábado em um dia de chuva, frio e telefone quieto. Ao menos à noite o importante é saber diferenciar segunda de sexta . É difícil! Porque tem que ser às avessas? Mas isso é outro caso. Esse se encaixa no dia em que o telefone dá sinal. Voltemos ao sábado . E /ou ao domingo. Difíceis de desenvolvê-los quando eles não são destinados. Assim como é difícil digerir a cidade se ela também não nos é designada. Do contrário, nasce um sentimento de paixão mesclado a vício, facilmente demonstrado e dificilmente admitido. "
Beijos!! Letícia
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