14 agosto 2011

Empregado X Empregador


Na lista dos prós como empregado estão uma certa estabilidade, resumir as atividades a serem executadas de acordo com sua profissão e algo mais que está difícil pensar agora. Entres os prós de ser empregador estão liberdade para tomar decisões, ampliação do envolvimento integral e mais rentabilidade.

No lado de pontos negativos de ser empregado estão: limitações severas: financeira, para tomada de decisões e aplicações de ideias. Como empregador, (des) controle administrativo, falta de tempo para desempenhar a profissão e, constante falta de suporte negocial.

Tentando entender qual é o melhor caminho pensei, ‘onde entra minha vocação nisso tudo’?
Recentemente ouvi dizer que nossa vida de trabalho está dividida em alguns momentos. Profissão, Emprego e Vocação. Estou na luta pela busca da vocação. Quantos de nós não estão? Muitos!

Viver em grandes metrópoles e, cada dia mais nas pequenas também, envolve uma angústia diária. De dar conta de duas coisas ao mesmo tempo, de alcançar cada vez mais objetivos inalcançáveis, de torna-los alcançáveis até encontrar novas quimeras. Entre um momento e outro encontramos os amigos e a família. 

Nesses momentos costumamos falar do passado ou das dificuldades dos momentos atuais e, por que não, também das utopias futuras. Aí existem as pessoas que preferem calar a angústia gritante ocupando-se de empregos até encontrar ou não, sua vocação neles. Há ainda os que querem vocações que não existem mais. E os que querem reinventar vocações.

Como escutar o chamado interno? O tal vocare? No silêncio muitos dizem. Prefiro buscar no compartilhamento e interação. Em certo momento confesso que é preciso do silêncio. Mas só o silêncio não basta.

Ficar no silêncio é como ser empregado. Falar demais é como ser empregador. 

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