22 julho 2007

Flex Cinzenta

Inauguração é sempre algo que me interessa. Porém nem todas têm sucesso. A nova Flex, inaugurada no 1767 Hall parecia uma re-edição da The Week sem a piscina. Só senti falta de um pouco de verde. Uns poucos coqueiros davam o tom de jardim no lounge. Quase um jardim de inverno.

O espaço é inrteressante, o público bem mix (gays - barbies, emo´s, moderninhos, nerd´s , feios, bonitos - heteros - solteiros, em par, entre amigos...) só fico realmente espantando como as pessoas deixam a novidade da inauguração se transformar em desculpa para falhas.

Pois é o som falhou! lá pelas 3 da matina. E parecia que estávamos em uma imensa pista ouvindo o som vindo de uma pequena caixa de som ligada a um iPod. O barulho das conversas superava o som e o lugar estava um tanto claro demais- o que eu achei ótimo!

Mais um lugar para sair é sempre bem vindo.
I don't believe in history
I don't believe in truth
I don't believe that's destiny
or someone to accuse.
I don't believe reality would be
the way it should
But I believe in fantasy
the future's understood

Franka Potente


Conversando com uma amiga, em um encontro furtivo no Vanilla Caffe, discutimos que não existe realidade. Tudo é apenas uma percepção pessoal da realidade.
Sempre achei isso balela de filósofo que ganhava a vida para ficar divagando e criando teorias sobre a vida e as coisas dela. Hoje sei que é verdade. Esse é um princípio fundamental para não existir pré-conceito.

A visão que as pessoas têm da vida é algo que não podemos deixar de aceitar. Mas podemos discordar e estabelecer alguns parâmtro para vivem em sociedade.

Tudo pode, desde que você tenha em mente que poderá ter consequências.

Mas voltando a questão da percepção é interessante como sofremos por analisar sempre as coisas - principalmente em relação aos relacionamentos amorosos - de maneira micro, o que leva na maioria das vezes a estados desastrosos. Se nos voltamos para a questão macro. Vendo que a vida tem muito mais facetas do que as relacionais nos sentiremos tão melhor!

Gente

Seguindo o conselho da nutricionista, hoje foi para o supermercado comprar alimentos saudáveis e nutritivos para a semana. Iogurte, pão integral enriquecido, peito de peru light.

Dessa vez estava sozinho- geralmente estou acompanhado, pouco coisa faço sozinho mas é tópico para outro dia - e pude notar o quanto existiam ali casais homossexuais.

Alguns deles compravam descompromissadamente coisas para o dia-a-dia, outros compravam bastante bebida alcólica, provavelmente para fazer o 'esquenta' para a balada de mais tarde - afinal hoje é sábado. E tinha ainda os que junto com as bebidas compravam petiscos, provavelmente aqueles que iriam receber outros amigos. Claro que tinham osque estavam um olhando de soslaio para o outro porque o primeiro tinha secado demais um bonitão que pasava. E a melhor disso tudo? Nitidamente toda a gente percebia os gays ali. E não alterava nada...

Gente normal.

17 julho 2007

Callas mortas


Chega o dia em que, assim como tudo que tem vida, a vida se esvai. As callas já não mais vivem depois de um ano de apreço e construção. A falta do sol, e não atenção a esse mero detalhe vital coloca tudo a perder.

É o egoismo de quere todo o sol só para si. E não oferecer um pouco sequer a callas esverdeada que começa desfalescer nos dias de frio.

Aparentemente ela se foi. Nada de callas por hoje. O sol sequer aparece. Parece punir o egoísmo.

Quem sabe amanhã o sol se lembra de mim.

Negociação

Vivendo o mundo de Entidades e o mundo Corporativo passei a transpor essas realidades para a vida inteira. Achei interessante perceber como o tempo todo vivemos de negociação. Mães que negociam com filhos e não necessariamente impõe autoridade. Negociam com autoridade, o que é outra história; irmãos que negociam com os irmãos; namorados que negociam a relação - e quando não negociam não dura muito tempo; amigos que negociam o que abertamente ou velado- primeiro a negociação é aberta, quando cansa e não vale a pena discutir, ou seja, a troca não é vantajosa parece que perdemos a vontade de barganhar e aí acabamos boicotando o outro até chegar ao fim.

Quando certas negociações não dão certo, parece que é hora de voltar, de analisar os impedimento - se é que aquilo te afligiu - e priorizar você na história. Decerto isso é muito difícil para os tipos 'almodovarianos', aqueles que dramatizam e triplicam as dores e sensações. Mas, aprende-se.