19 junho 2006
Ilhas Caribenhas
Algumas coisas simplesmente acontecem. Uma pessoa nova que surge. Duas callas unidas por um rústico fio são entregues na noite seguinte. Um mimo esverdeado. Duas callas esverdeadas quase brancas. Mas nada de ceder por enquanto. E na noite seguinte. Sem callas brancas, sem trilha sonora de Dussek um quarto espelhado e a sensação de ser uma ave em um ninho que não me pertence, mas que não pertence a ninguém.
Há tempos sem saber que voô o pássaro faz, que ráfia une as duas callas, que callas, que nada. E foi-se! Lembrar é fácil, e mesmo assim não foi bom nem ruim. É isso o que eu quero? Voltar a ser assim? Ou não pode comparar de fato o que duas pessoas mostram que são... Inseguros mesmo aos trinta. Callas, Caribe, Chocolat Du Jour, patada, Fiat, dote... e outros tantos diferentes, nem tão esverdeados, algumas duras sensações de mimos futuros, de custos, de lei de retorno, de inseguranças aos vinte e poucos anos... e inseguranças aos trinta e poucos... de tão iguais ... de tão entregues e tão ressabiados.
As callas já estão abertas. O tempo dura o tempo que as callas esverdeas e brancas abertas durarem. E aí é hora de ponderar... sem espelhos... sem callas... sem Vitos ou san Vitos, só eu e minha eternidade aberta.
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